Crédito: Sidney Rezende
Carlos Roberto de Oliveira, mais conhecido como Dicró, é considerado o último malandro do samba ainda vivo (ô saudade de Bezerra e Moreira da Silva...). Com letras bem humoradas e muitas vezes de duplo sentido, o cantor e compositor ficou famoso por falar mal da sogra, sempre em tom de brincadeira.
Segundo o poeta Sérgio Fonseca, o apelido surgiu na época em que o artista fazia parte da ala de compositores de um bloco carnavalesco de Nilópolis e assinava os sambas com as iniciais de seu nome CRO. Com o tempo e os erros tipográficos o “De CRO” mudou pra “Di Cro” e só depois virou “Dicró”.
Antes do sucesso, o sambista levou uma vida dura e chegou a vender jornal em trem. A carreira musical começou na década de 70: seu primeiro disco foi “Barra Pesada”, lançado em 1978, com músicas que satirizam o dia-a-dia nos subúrbios cariocas.
Dicró é fã do Piscinão de Ramos, onde tem até um quiosque e adora dar o ar da sua graça! Lá, ele toma seu chopinho e curte um pagode com os amigos e família! E foi nesse clima que ele lançou seu último CD “Dicró no Piscinão”!
Ao lado de Moreira da Silva, Osmar do Breque, Germano Mathias e Bezerra da Silva, é considerado um dos principais sambistas da linha humorística. Em 1991, estreou como teatrólogo com o texto “O dia em que eu morri”.
Fonte: Cravo Albin
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