quinta-feira, 23 de junho de 2011

Zé da Velha e Silvério Pontes

Se a maior dupla de choro dos 40 era formada por Pixinguinha e Benedicto Lacerda, pode ter a certeza que o trombonista Zé da Velha e o trompetista Silvério Pontes são os maiores da atualidade.


Zé da Velha nasceu em Sergipe e desde pequeno foi influenciado musicalmente pelo pai alfaiate, flautista e saxofonista amador. Aos 15 anos, já no Rio de Janeiro, passou a tocar trombone e logo ficou amigo de músicos de gafieira, sambistas e chorões da Velha Guarda, como Donga, João da Baiana e Pixinguinha. Seu contraponto já virou uma marca registrada e o fez levar a sua música para muitos países mundo afora.

O trompetista Silvério Pontes nasceu no interior Rio e atualmente se dedica à música brasileira e ao choro. Filho de trompetista, sempre gostou de música e, aos 17 anos, foi estudar na Escola de Música Villa Lobos. Sua primeira turnê surgiu a convite de Luiz Melodia. Ele passou 12 anos na Banda Vitória Régia de Tim Maia e tocou com artistas como Elza Soares, Ed Motta, Cidade Negra e muitos outros.
Desde 1995, Silvério Pontes e Zé da Velha estão juntos, encantando a todos nos quatro cantos do país. Eles já gravaram 5 discos, com direito a uma indicação ao 9º Prêmio Sharp de Música (“Só Gafieira”, em 2005), estão em no auge e esse ano comemoram 25 anos de jornada.
A dupla sabe recriar como ninguém temas de Pixinguinha. Prova disso foi o disco “Só Pixinguinha” (2006), com participações de Yamandu Costa, Joel Nascimento e Cristóvão Bastos. O álbum contou com canções influenciadas pelo samba, o maxixe e a gafieira, sem abandonar a essência do choro.

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