sexta-feira, 25 de junho de 2010

A história da quadrilha


Você sabia que a quadrilha tem uma origem francesa e veio pro Brasil com a família real em 1808? A corte francesa adorava dançar quadrilha. E a dança por aqui se popularizou muito, misturando francês com português, numa deliciosa salada mista.

Repara só nos passos: arriére (para trás) virou anarriê (voltar), balancer (leve movimento de corpo) deu balancê (requebrar), avant tous (para a frente todos) virou alavantú (começar a dançar), autrefois (outra vez) deu otrefuá e por aí vai. Viu só? Todo esse matutês caipira é francês! ;)

Mas muitos outros passos foram criados aqui, com o nome em português. É o caso do olha a chuva, viravortê e ainda o chá de damas, que na verdade é changez des dammes (trocar de damas). Mas só na dança, tá?

O povo que assistia às evoluções da quadrilha nos bastidores gostou muito do que que viu. E levou a novidade para as festas populares. A contradança fez o maior sucesso em casamentos, batizados e, é claro, nas festas juninas.

Aos poucos, a encenação do “casamento caipira” passou a abrir a festa, embalado pelo som de sanfona, triângulo e zabumba. Aí sim a quadrilha pode começar!

Prepare-se para dançar a melhor quadrilha carioca no Arraiá do Spanta! Já pode ir pensando no seu pergonagem: pode ser noiva, noivo, padre, sinhazinha, sinhozinho ou o bom e velho caipira! Vai ser bom demais da conta!

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